sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Arroz com feijão

Depois de resistir por vários anos (por absoluta falta de informação), hoje sou adepto incondicional dos conceitos de nutrologia conhecidos como Low Carb, High Fat, Dieta Paleolítica ou, mais objetivamente, Comida de Verdade, difundidos pelos meus gurus especialistas, Dr. José Carlos Souto e Dr. Erik Neves.

Esses conceitos propõem um aumento proporcional do consumo de gorduras e proteínas (carne, ovos, leites e derivados), com a redução do consumo de carboidratos (alimentos de origem vegetal).

Todavia, os carboidratos são nutrientes essenciais à nossa sobrevivência, por isso devemos consumi-los, porém de forma moderada e, sobretudo, seletiva. E não há melhor seleção do que a nossa brasileiríssima, deliciosa e desejada dupla, Feijão com Arroz.

São cereais de alto valor nutritivo e baixo custo, não contém glúten, de fácil culinária e fácil digestão, combinam com quase tudo e possibilitam receitas e pratos deliciosos pra todos os gostos.

Além disso, são menos suscetíveis à contaminação por agrotóxicos, uma vez que, durante a aplicação de venenos na agricultura, os grãos são protegidos pela vagem, no caso do feijão, e pela casca, no caso do arroz.

O teor glicêmico relativamente baixo (máximo de 28% de carboidrato no arroz e 14% no feijão), não os classificam entre os alimentos mais calóricos, razão pela qual, não engordam, se consumidos dentro dos limites razoáveis, sem grandes exageros.

Por tudo isso e pelas suas excelentes qualidades nutricionais, eu jamais troco o meu querido e delicioso feijão com arroz por verduras e legumes envenenados por agrotóxicos, tampouco pelos cereais europeus com suas altas concentrações de glúten, nem pelos propalados cereais dos Andes, como o Amaranto, Quinoa, Chia e Linhaça, que são muito caros, não têm sabor nenhum e, ainda, têm sido causa de altos índices de reações alérgicas. 

O Arroz

Ao longo de pelo menos 4. 500 anos, o arroz tem sido o principal alimento de cerca de 60% da população do planeta, especialmente nos países onde se registram os maiores índices de longevidade e menores índices de obesidade, como China, Japão, Tibet e Índia.

Isso não é mero acaso! O arroz fornece carboidratos de rápida absorção na proporção ideal, diversos minerais em variadas concentrações, como zinco, cálcio, magnésio, fósforo, potássio, selênio, cobre e manganês, além de todas vitaminas do complexo B, vitamina A e vitamina E e fitoquímicos, que são antioxidantes e preservam a estrutura celular.

Além disso, é rico em Metionina, um aminoácido (proteína) essencial, daqueles que o corpo não produz, ou seja, que precisamos ingerir, e que é muito importante em inúmeras funções metabólicas, dentre elas a síntese proteica, que ajuda na formação, preservação e recuperação muscular.

O Feijão

Além do carboidrato de rápida absorção, o feijão contém a maior concentração de proteínas dentre todos os cereais consumidos pelo ser humano, podendo chegar a 22% de proteínas essenciais, com destaque para a Lisina, que é muito importante na formação do tecido muscular, na preservação do sistema imunológico e na proteção do organismo contra infecções

Concentra até 73% dos minerais essenciais à saúde humana, tais como manganês, cálcio, magnésio, potássio, zinco, molibdênio, além de alta concentração de ferro, que previne e cura a anemia e melhora a eficiência do sistema cardiovascular e a metabolização de oxigênio nas células

As diversas vitaminas presentes no feijão são essenciais ao funcionamento e à saúde do corpo. Além da vitamina E, que é antioxidante e estimula o sistema imunológico, ainda contém toda a gama de vitaminas do complexo B, que também são antioxidantes e neutralizam os radicais livres, ajudam as células a transformarem a glicose em energia e propiciam o bom funcionamento do cérebro e do sistema nervoso.

Leia mais Aqui:  
  1. O que são Vitaminas e Minerais
  2. Colesterol - Mitos e Verdades
  3. A Vitamina D3 e sua importância
  4. O que é Diet, Light, Fibra e Caloria
  5. Alimentação Saudável
    A correção dos conceitos
  6. Benefícios da Pimenta Malagueta 
  7. Nutrição e dietas: Dicas 
  8. Orientação dietética errada causou epidemia de obesidade, doenças cardíacas e diabetes 
  9. A farsa da intolerância à lactose

* Marcio Almeida é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Direito Administrativo Disciplinar, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Meio-Maratonista, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, M∴M.

Referências bibliográficas:



quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Como Evitar a Tristeza e a Depressão

Tristeza e Depressão são meros efeitos da ausência de um conjunto de funções sensoriais positivas, tais como as sensações de prazer, de bem-estar, de alegria, de saciedade e autoestima. Todo esse baixo astral tende a se agravar com a ansiedade e o estresse do dia a dia.

Esse conjunto de funções sensoriais positivas, por sua vez, só ocorre quando a pessoa mantém níveis elevados de alguns neurotransmissores, sobretudo da Dopamina e da Noradrenalina, associadas à Serotonina e à Endorfina.

Neurotransmissores, também conhecidos como hormônios, são substâncias químicas que fazem a interligação entre os neurônios, por meio de impulsos elétricos, permitindo ao cérebro interagir e controlar o funcionamento de cada uma das células do corpo e de cada função do organismo.

Por outro lado, constituem-se no sistema de indicadores responsável pela interação e mediação cerebral das respostas sensoriais emocionais e psíquicas, tais como as citadas sensações de prazer, de bem-estar, de alegria, autoestima, bem como sono, sede, dor, desejo sexual, fome, saciedade, etc.

Contudo, não é difícil elevar os níveis desses neurotransmissores e, com isso, reduzir sensivelmente ou eliminar a tristeza e a Depressão e, ainda, prevenir a ansiedade e o estresse. Basta adotar as seis recomendações listadas a seguir:

1.     Atividades Físicas de todos os tipos, com regularidade, especialmente aeróbicas, que aumentam a produção desses três hormônios acima referidos e de vários outros, além de combater a ansiedade e o estresse.

2.     Suplementação de Vitamina D3: O baixo nível de luz solar que recebemos diariamente não é suficiente para produzir a quantidade necessária dessa Vitamina, que é essencial na sintetização de praticamente todos os neurotransmissores. Portanto, sem ela, não se consegue aumentar a produção de nenhum deles.

3.     Suplementação de Ginkgo Biloba, que tem alto potencial para aumentar e manter os níveis de Dopamina e, de quebra, melhora a memória e a capacidade de raciocínio e concentração, especialmente quando associado ao DMAE.

4.     Consumo do aminoácido Tirosina (Acetil-L-Tirosina), que além de elevar o nível de Dopamina, também aumenta a Norepinefrina. É encontrado nas Carnes, peixes, aves, ovos, leite e laticínios em geral, queijos, amêndoas e castanhas, Bananas, Abacates, mas pode ser adquirido em cápsulas para suplementação.

5.     Suplementação do aminoácido L-Teanina, que é essencial na produção de vários neurotransmissores importantes no cérebro, incluindo a Dopamina. É encontrado principalmente no Chá Verde, nos cogumelos e também, em níveis residuais, nas carnes, ovos, leite e derivados. Porém, é conveniente fazer uso de suplementação sintética.

6.     Consumo de Curcumina, o ingrediente ativo da cúrcuma, presente no Açafrão da Terra que, além de uma extensa gama de outros benefícios, aumenta a produção dopamina no cérebro.


* Malcyn Dukya é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Informática, ex Coordenador Geral de Modernização e Tecnologia nos Ministérios da Justiça e do Trabalho e Emprego, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Músico Amador, Meio-Maratonista, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, MM

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Invidia

Publique nas redes sociais uma foto sua num restaurante famoso ou numa viagem esplêndida, ao lado de quem te ama. Comente que está ganhando um ótimo salário, que está amando e que é amado e que tudo está maravilhoso com você.
A maioria das pessoas que segue seu perfil vai preferir fingir que não viu, embora certamente quase todos verão. Há alguns que vão comentar com amigos comuns, fazendo insinuações pejorativas e perguntinhas maldosas. Estes são os que padecem de uma síndrome quase patológica conhecida como inveja e que, na verdade, buscam aliados para combater você de forma velada. "Porque ele e não eu?" é o pano de fundo desses invejosos.
Muito poucos vão se alegrar com o seu sucesso e raros serão aqueles vão curtir e admitir publicamente a sua satisfação, mostrando que se orgulham de ser seu amigo, sem medo de ficarem mal perante os invejosos.

Publique que está com um câncer severo, que perdeu o emprego, que fracassou na vida ou que seu filho está muito doente e praticamente todos vão se manifestar prontamente. Não porque são seus amigos, mas porque o fracasso e a doença provocam uma espécie de sentimento de solidariedade, que é derivado das fraquezas e do medo, tipo "aconteceu com ele, então pode acontecer comigo!"
Haverá, ainda, aqueles que vão se aproveitar do seu fracasso para ostentar uma falsa amizade e, assim, "ficarem bem na fita" perante os outros. Mas nada disso é sentimento de amizade.
(Do pensamento de Leandro Karnal, historiador, professor, curador de arte, escritor, filósofo.)

sábado, 4 de junho de 2016

Mitos e micos da nutrologia: Caloria não tem relação com gordura corporal

O que é caloria?

É uma unidade de medida de energia. Em nutrologia geralmente se refere a Quilocaloria (Kcal), que é a energia capaz de elevar a temperatura de um quilo de água em 1º C (grau Celsius).

Como é que se mede a caloria?

Usa-se um aparelho chamado Calorímetro, que é constituído de uma câmara de combustão envolta por um vaso que contém uma quantidade conhecida de água. O material (ou alimento) é colocado dentro do Calorímetro, onde será totalmente incinerado (queimado). O resultado calculado é a proporção entre a energia gasta na queima e o aumento da temperatura da água, em relação à quantidade de material queimado.

Caloria engorda?

Resposta: Não!
Veja, por exemplo, o teor calórico médio para cada 100 g de alguns materiais:
- Alimentos com predominância de carboidratos: 500 Kcal. 
- Gorduras e óleos: 1.000 Kcal.
- Carvão: 2.000 Kcal
- Gasolina: 4.000 Kcal. 
Porém, ao contrário do que pregam os mitos da nutrologia, a quantidade de caloria não tem relação com a quantidade que o alimente engorda. Note que os produto com maior teor calórico (carvão, gasolina e inclusive as gorduras), não engordam.
Portanto, as dietas pre fabricadas e listas dizendo coma isso, não coma aquilo, isso engorda, isso não engorda, não funcionam. São meros clichês que, no fim das contas, só servem para induzir o paciente a consumir os produtos de interesse da indústria.

* Malcyn Dukya é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Informática, ex Coordenador Geral de Modernização e Tecnologia nos Ministérios da Justiça e do Trabalho e Emprego, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Músico Amador, Meio-Maratonista, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, MM

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Alugar é bom negócio! Comprar, não!

Pagar aluguel é jogar dinheiro fora!
Será mesmo?
Eu digo que não! E veja porquê:
Em média, um imóvel que vale R$ 400 mil é alugado por cerca R$ 1,5 mil mensais. Isso significa remunerar o proprietário a uma taxa de 0,37% ao mês! Bem menor do que a poupança, portanto, um prejuízo para o dono do imóvel.
Ora, se o negócio é um prejuízo para o proprietário, obviamente é vantajoso para o inquilino!
Isto já seria razão suficiente para demonstrar a vantagem financeira do aluguel. Mas não fica só nisso.
Ao comprar um imóvel para residência, você irá contratar um financiamento bancário que vai te comprometer com uma dívida que vai durar décadas; quase a vida inteira, muitas vezes!
Ao longo de todo esse tempo, você estará pagando juros. Como vivemos no país com a maior taxa de juros do mundo, isso significa que essa dívida te custará muito caro, sem contar que os custos da burocracia, seguros, impostos e taxas podem dobrar o valor original do imóvel, te levando a gastar, ao final, uma boa soma de dinheiro, sem retorno.
Contudo, as pessoas costumam pensar: Mas é melhor eu pagar R$ 1,8 mil por mês para pagar algo que é meu do que gastar R$ 1,5 em aluguel, né não!?
Não! Isso é um erro, por duas razões simples.
A primeira é que o imóvel só será seu depois que você efetivamente quitar, ou seja, daqui a 20, 30, 35 anos.
A segunda razão e, talvez até mais importante, é que essa diferença de R$ 300 que pode parecer pouco, não é!
Esses R$ 300 economizados todo mês ao longo de trinta anos, com uma rentabilidade bruta de 1% ao mês te renderá R$ 1.048.489,24. Ou seja, quase três casas! Nada mal, né?
Portanto, antes de comprar a casa própria, pense duas vezes! Por mais paradoxal que possa parecer, morar de aluguel pode ser uma excelente maneira de enriquecer.

Fontes:
1) Samuel Magalhães (Consultor Financeiro - InvistaFacil.com).
2) http://www.epungo.com.br/blog/a-compra-de-um-imovel-iv-simulacao

* Malcyn Dukya é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Informática, ex Coordenador Geral de Modernização e Tecnologia nos Ministérios da Justiça e do Trabalho e Emprego, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Músico Amador, Meio-Maratonista, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, MM

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Porque os Beatles se separaram?

Em uma entrevista há alguns anos, John Lennon contou que num dos últimos shows dos Beatles no Japão, ele se confundiu com o script e começou a tocar uma música. Alguns instantes depois, foi alertado por Paul McCartney, avisando que naquele momento a banda estava tocando outra música.

É que, com o ruído do público, nem eles ouviam o próprio som! E olha que nesse show havia um público de apenas 10 mil pessoas - relativamente pouco para os dias atuais.

Como naquele tempo não havia tecnologia nem equipamentos para amplificar, temporizar, equalizar e distribuir o som de forma sincronizada por toda a extensão da massa de público, tal como é feito nos grandes shows atuais; e como não existia a técnica do "retorno" (que garante o som nítido dos playbacks nos ouvidos do artista), o ruido ensurdecedor da plateia abafava tudo, a ponto de ninguém ouvir mais nada, nem mesmo no palco.

Eu li uma teoria, segundo a qual esse problema teria sido uma das principais causas da implosão do sucesso da banda. Chegou-se a um ponto em que o público não ouvia nada do show e voltava frustrado e estressado com o tumulto e as confusões decorrentes da falta de infraestrutura para aquela quantidade inusitada de pessoas.

Em outras palavras, a banda foi engolida pelo próprio sucesso e pela falta de tecnologia que sustentasse esse sucesso. 

As imagens do vídeo abaixo confirmam isso.