segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Pela Liberdade Democrática

O Plano de Governo do PT, um programa de 521 artigos que foi a base para as Constituições da Venezuela, Equador e Bolívia, o mesmo que orienta as políticas públicas da ditadura cubana, propõe acabar com mecanismos que podem inviabilizar o exercício profissional liberal autônomo.
Esses profissionais seriam regidos pelo mesmo sistema adotado atualmente pelos regimes de Cuba, Venezuela, Bolívia e Equador, onde o projeto já foi implantado. Vejam como é, por exemplo, o exercício profissional de médicos, psicólogos, enfermeiros nestes países. São "funcionários" do Estado, sujeitos a serem mandados para serviços em qualquer parte do mundo, de acordo com os interesses da política do partido, e a remuneração é dividida com o Estado, como é o caso dos médicos cubanos, hoje em exercício no Brasil, sem vínculo empregatício legal e recebendo menos de R$1.000,00 mensais, enquanto o governo cubano embolsa mais de R$3.000,00.
Os fundamentos desse projeto sugerem instrumentos legais para que os pequenos negócios e empresas familiares, bem como a pequena propriedade rural possam ser expropriados por terceiros, sem que o proprietário tenha o direito de recorrer à justiça!
O direito de propriedade, por exemplo, passa a ser submetido aos chamados "movimentos sociais", como o MST, a CUT, o MSTC, MSTR, etc, que são constituídos basicamente por gente desocupada, mantidos pelo governo com fundos sindicais e que hoje são usados como massa de manobra.
E o mais grave: O direito de eleger os representantes no Legislativo e no Executivo passa a ser controlado pelo Estado e o voto torna-se mero ato plebiscitário para "confirmar" decisões dos governantes.
Para isto, a identificação do eleitor no ato da votação por meio da impressão digital já está implantado em diversos Estados brasileiros, inclusive aqui em Brasília.
O professor Yves Gandra faz um resumo do projeto deles nessa entrevista:

Resultado das Eleições Presidenciais

Cada eleitor teve suas próprias razões para fazer sua escolha!...
E ao longo dessa campanha, em nenhum momento eu cogitei qualquer ato que ensejasse a tentativa de aliciar opiniões ou reverter conceitos, por mais incoerentes que fossem as convicções dos outros, pois cada um tem o direito de errar ou acertar e não é legítimo cobrar conhecimento a quem não foi oferecida oportunidade e informação. Assim, compartilhei, especialmente nos Grupos de Whatsapp, Emails e especialmente entre os meus 853 amigos do Facebook, aquilo que julguei pertinente e oportuno, tão somente para informar.
E, confesso que manter essa conduta foi até bem fácil. Por exemplo, dos 853 amigos do Facebook, apenas 5 ostentavam a opção pelo PT! Se havia outros que não se manifestaram, eu não cheguei a saber.
E, ainda que eu quisesse tecer alguma crítica às razões destes cinco amigos, não poderia, pois eu não tive informações suficientes para conhecer suas razões. Apenas vi argumentos, embora discutíveis, que justificavam porque eles não votariam em Aécio.
Por isso, eu os excluo dos comentários que faço a seguir e, assim, fico bem mais à vontade para comentar sobre as ventriloquias que levaram tantos outros milhões de cidadãos brasileiros incautos a apoiar a continuidade de um grupo tão perverso, que protagonizou ao longo de 12 anos um corolário tão abundante e recorrente de ações de pura bandidagem e roubalheira no comando deste país.
O Jornalista Guilherme Fiúza, de O Globo pressupõe unicamente três hipóteses para explicar o voto no PT:
- Distração,
- Ignorância ou
- Desonestidade!
Em tese eu achei que ele tinha razão. Então tentei distribuir os protagonistas dessas três hipóteses em quatro categorias:
CATEGORIA 1: Os inertes e acomodados, cativos dos programas bolsa-qualquer-coisa (registre-se que nem todos os beneficiários de enquadram, pois alguns procuram trabalho depois de um tempo);
CATEGORIA 2: Os pouco informados ou alienados que, movidos pela mídia oficial, não sabem o que esse partido e essa gente faz e pretende fazer com o país;
CATEGORIA 3: Os anarquistas convictos perversos, que querem ver o circo pegar fogo e o país afundar de vez;
CATEGORIA 4: Os oportunistas aproveitadores que estão recebendo as benesses da corrupção.

Aqui, diga-se de passagem, se eu conhecesse as razões dos meus 5 amigos petistas, talvez eu abrisse uma quinta categoria. Mas ainda não as conheço!
Entretanto, o cruzamento dos mapas de resultados da eleição com as situações geográfico, social e econômica da população revela o seguinte:
1) A esmagadora maioria do eleitorado petista encontra-se nas CATEGORIAS 1 e 2;
2) A CATEGORIAS 3 (anarquistas) é um tanto quanto rara no Brasil de hoje, portanto creio ser irrelevante numericamente;
3) A galera da CATEGORIA 4 (beneficiários diretos da corrupção), que está concentrada no alto escalão do governo, nas cúpulas de sindicatos e ONG´s, além de alguns na Papuda, como todo regime de natureza socialista, também é um contingente numérico reduzido.
Desta forma, não me resta outra avaliação do resultado dessa eleição, a não ser a confirmação de que o nosso povo permanece severamente submetido à política romana “panem et circense” (pão e circo), cuja qualificação eu não precisei chegar a um Mestrado de Ciência Política para entender. Ainda na escola primária a professora me ensinou que se trata de uma política perversa, paternalista e dominadora, usada por governantes déspotas para controlar e preservar a população sem informações, de modo que nunca fossem capazes de opinar racionalmente em atos do governo.
Diante de tudo disso, do "chinelo" (apud Dilma) dos meus 26 anos na lida como Especialista em Políticas Públicas, em Gestão de Governo e em Ciência Política, tendo vivido e conhecido bem este governo por dentro, não posso negar que me sinto PROFUNDAMENTE ENVERGONHADO.
Não só pela descrença que levou o eleitor brasileiro a tamanha tolerância, complacência, negligência ou, até mesmo, conivência com a corrupção, mas também pelo que tornar-se-á o nosso país perante a comunidade internacional mais esclarecida.
Eu tive oportunidade de transitar por alguns países ao longo da gestão desse governo e, metido a politicamente consciente que sou, sempre abordei o assunto lá fora, até mesmo para "auscultar" a opinião daqueles que me pareciam engajados. Entretanto, sempre a mesma pergunta era recorrente, pelo menos no Chile, na França, Portugal, Turquia e Grécia:
- Como é que a população aguenta aquilo?
Ao que ingenuamente eu respondia que era questão de tempo e que nas eleições isso seria revertido.
Não foi.

Lamento e lavo minhas mãos...