sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Protestos de rua: Ontem e hoje.

PROTESTOS DE RUA NO MEU TEMPO ERA ASSIM:
E foi assim que
1)   Conquistamos a democracia com eleições diretas para todos os níveis (Diretas Já);
2)   Depusemos um presidente corrupto (Fora Collor).
Tudo isso sem derramar uma única gota de sangue nas ruas e sem que fosse disparado um único tiro, nem de bala de borracha.



E vejam quanta diferença entre o antes e o depois dos governos petistas:
Em 1989, no movimento Diretas Já:
1)   Nós não íamos para as ruas em troca de R$150,00, transporte e "quentinha" (marmita) pagas por partidos ditos de esquerda trabalhista.
Pelo contrário, nós matávamos aula e pegávamos lotação rumo à praça da liberdade, com nossos próprios trocados que ainda restavam no bolso.
2)   Nós não fazíamos parte de bandos mascarados, que saíam misturados com policiais do sistema disfarçados, quebrando vidraças, depredando e saqueando lojas, nem tampouco matando jornalistas em serviço.
Pelo contrário, éramos adolescentes e estudantes, misturados a mães de família que empurravam seus carrinhos de bebês.
3)   Nós não estávamos mendigando R$0,20 centavos na passagem de ônibus.
Pelo contrário, estávamos exigindo o direito de escolher nossos governantes pelo voto direto. E deu certo! Hoje temos a democracia mais moderna do mundo!
4)   Os líderes de então, ex presos políticos e ex torturados pelo sistema (como Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e Mário Covas), não estavam na cadeia cumprindo pena por corrupção e por roubarem o erário público!
Pelo contrário, estavam nas ruas de mãos dadas com jovens, artistas e famílias inteiras, alertando os políticos para que ouvissem a “voz rouca das ruas”.
  
Em 1991, no movimento “Fora Collor”:
1)   Nós não destituímos o presidente por ter se associado a bilionários corruptos de fachada, tipo Eike Batista, para dilapidarem e se apropriarem do sistema energético e de produção petrolífera do País, nem tampouco por ter filhos que tivesse se apropriado de bilhões do BNDES para comprar “Fribois” ou Companhias telefônicas multinacionais.
Pelo contrário, o presidente deposto havia apenas permitido que sua esposa recebesse de presente de uma empresa privada um veículo “Belina”, o que foi suficiente para caracterizar improbidade e corrupção passiva.
Então eu pergunto: O que aconteceu com essa geração que está aí?

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