terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Nutrição e Dieta: Conceitos

A rigor, médicos e nutricionistas não têm motivação para que você emagreça em definitivo, pois se isso vier a acontecer eles perdem os clientes, que são a sua fonte de renda. Por isso, as dietas sugeridas por eles tendem a reduzir o peso num primeiro momento, mas nunca transformam o cliente num magro saudável para sempre.

Inicialmente, aplicam a chamada "dieta de fome" à base de carboidratos, receitada numa lista que indica cada fatia de pão e cada folhinha de alface que se pode comer em cada refeição. Com isso, o peso acaba diminuindo nas primeiras semanas, devido à redução das quantidades que se come, mas a predominância de carboidratos ingeridos provocará o aumento da produção de insulina, trazendo como consequência uma fome incontrolável nas semanas seguintes.

Contudo, por razões óbvias essas dietas não duram muito, pois ninguém se sujeita por muito tempo a permanecer privado do sagrado direito de livre escolha do que comer e de quando comer! Por maior que seja a boa vontade, não se abre mão do livre arbítrio assim, tão fácil, especialmente quando se trata das necessidades elementares (comer, dormir e ir ao banheiro), pois essas são faculdades individualíssimas e inalienáveis, intrínsecas da natureza humana. Com isso, um certo tempo depois o cliente não resiste, quebra a dieta, volta a engordar e retorna pra mais uma consulta.

Estas dietas arbitradas pelos médicos e nutricionistas geralmente se constituem três tipos de alimentos bastante controvertidos, mas que ninguém questiona devido ao tabu da hegemonia da opinião médica. Veja o que elas costumam conter:
  1. Farinhas: Algumas conhecidas pelos nutrólogos atuais como porcaria branca, tais como as manjadas bolachas tipo "água e sal", pão (sempre torrado, não sei por que), além de outros similares. Tudo isso, além de ser desprovido de proteínas e vitaminas essenciais, contem altíssimo teor de carboidratos que, no fim das contas, vai provocar o aumento de peso. Sem contar que muitos são tóxicos, devido à concentração de glúten, proveniente do trigo e de outros cereais de origem europeia.
  2. Barras de cereais: Ainda que possam conter alguma proteína ou vitaminas provenientes das castanhas, se tratam de alimentos ricos em carboidratos e açúcares, razão pela qual provocam mais fome e engordam.
  3. Verduras e legumes: Ao contrário do que prega a controversa nutrologia dos anos 70 e 80, esses alimentos não se prestam a nenhuma dieta de redução de peso, uma vez que se constituem essencialmente de carboidratos e, salvo raras exceções, são desprovidos de proteína. Assim sendo, a sensação de saciedade será passageira, pois o corpo continuará mal nutrido por carência de proteínas essenciais e, assim, demandará mais comida. A ingestão continuada de verduras e legumes (assim como frutas), sem a suplementação compatível de aminoácidos (proteínas), acarretará o chamado desequilíbrio nutricional. Para compensar esse desequilíbrio, ocorrerá um aumento da produção de insulina, cujo primeiro sintoma é fome e, consequentemente, a reversão dos efeitos da dieta.
Portanto, dietas pré definidas em listas e tabelinhas não são eficazes! A rigor, reduzir a gordura corporal e ganhar massa muscular em caráter definitivo, requer tão somente informação e reeducação de hábitos, o que é muito simples e não exige grandes sacrifícios. Basta uma alimentação com maior concentração de proteínas e uma rotina que inclua alguma atividade física regular e, sobretudo, informação sobre a função metabólica e efeitos de cada tipo de nutriente no organismo.

Conheça as três categorias de nutrientes e su
as principais fontes:
  1. Carboidratos: presentes principalmente nos açúcares, cereais e derivados, frutas, legumes e verduras.
  2. Proteínas e Gorduras: presentes nas carnes, leite, queijos, ovos, leguminosas e castanhas, além dos respectivos derivados.
  3. Vitaminas e Minerais: encontradas em uma ampla gama de alimentos, sobretudo nos legumes, verduras e frutas.   

Ação metabólica e efeitos desses nutrientes:

1- Carboidratos
Provocam o retorno da fome muito rapidamente, da seguinte forma: Ao ser ingerido, todo carboidrato (100%) é convertido em Glicose (Glicogênio), da qual uma parte será usada como combustível para o funcionamento do organismo e a outra parte, não consumida, será armazenada na forma de tecido adiposo (gordura corporal).

A Glicose resultante, disponível no sangue, faz com que o fígado e o pâncreas imediatamente entrem em ação, produzindo as enzimas Lipase Lipoprotéinica e Insulina, que têm a função de converter essa Glicose em gordura. Entretanto, essas enzimas consomem a Glicose sanguínea muito rapidamente. Com isso, o cérebro entende que poderá haver falta de Glicose e pede mais comida, a fim de suprir a falta, provocando a sensação de fome. 

Esse metabolismo gera um círculo vicioso perverso, bastante notável quando se ingere muito doce, por exemplo - que são carboidratos concentrados, o que provoca uma fome bastante voraz no dia seguinte. É a chamada "fome de segunda-feira". Por isso, carboidrato é o principal fator de aumento de gordura corporal.

2- Proteínas
Propiciam a sensação de saciedade muito mais prolongada e não engordam. A maior parte das proteínas ingeridas é convertida em aminoácidos que, por sua vez, irão se constituir em músculos e tecidos estruturais, como cabelos, pele, articulações, etc. No máximo 35% das proteínas é convertida em Glicogênio, sendo que boa parte deste é consumido pelo organismo em forma de energia. Portanto, além de serem essenciais ao funcionamento do metabolismo, as proteínas propiciam o desenvolvimento de massa muscular e a restauração dos tecidos, sem provocar aumento da gordura corporal.


Proteínas constroem, restauram e
protegem as estruturas do corpo. 

3- Gorduras
Também propiciam sensação de saciedade prolongada - mais ainda que as proteínas, pois apenas 10% das gorduras ingeridas são convertidas em Glicogênio. Os outros 90% são convertidos em aminoácidos essenciais e proteínas que irão constituir-se em músculos, cabelos, pele, articulações, ossos e, especialmente, em neurotransmissores, que são os hormônios que mantêm o funcionamento e regulam as funções do nosso corpo.

Ao contrário do que se acreditou ao longo de décadas, a gordura ingerida não se transforma em gordura no nosso corpo. Essa crença provém de um entendimento equivocado e simplista, segundo o qual as gorduras passariam iriam diretamente para a corrente sanguínea, sem sofrer nenhuma transformação no processo digestivo. Entretanto, isso não faz sentido. As moléculas de gordura ingeridas são quebradas e convertidas em aminoácidos e proteínas, como dito acima.


4- Vitaminas e Minerais
Não se classificam como nutrientes, mas sim "micronutrientes", pois se tratam de porções ínfimas em termos de volume. Suas funções e a ação destas no organismo não têm nenhuma relação com aumento de peso. 

Mal comparando, as Vitaminas, assim como a água, são essenciais, propiciam o equilíbrio e funcionamento de praticamente todos os sistemas metabólicos e hormonais, além de atuarem como catalisadores fundamentais no processo nutricional e no metabolismo do corpo. Via de regra, os excessos ingeridos são descartados pelo organismo sem qualquer dano.

Jejum prolongado recorrente pode engordar

A maioria das pessoas que faz dietas rigorosas acabam engordando, mesmo durante o regime. Isto acontece porque ficar sem comer também pode engordar, conforme veremos a seguir.

Quando ingerimos carboidratos, cabe ao fígado determinar qual a quantidade será usada como energia para abastecer a ação muscular e cerebral e qual a quantidade será armazenada nas células em forma de lipídio (gordura corporal). Este processo, denominado Lipogênese de Novo (LDN), é realizado por meio da liberação da enzima Lipase Lipoprotéica  e tem como função manter o equilíbrio entre o consumo energético e o armazenamento de gordura corporal. Em outras palavras, quanto maior o nível de Lipase Lipoprotéica, mais a quantidade de Glicose que será transformada em gordura corporal. 

Entretanto, quando a pessoa passa longos e sucessivos períodos sem comer, o cérebro interpreta isso como escassez e, para se prevenir, ordena ao fígado que aumente a produção de Lipase Lipoprotéica, a fim de armazenar mais gordura nas células, como forma de se prevenir. Essa destinação maior de Glicose para ser convertido em gordura corporal, consequentemente reduz a energia destinada ao funcionamento do corpo. 

Ao disparar essa rotina metabólica, destinando uma parcela maior dos nutrientes para armazenamento preventivo (gordura), o corpo tenderá a engordar, enquanto permanecerá mal nutrido. Isso acontece quando você, por exemplo, faz um lanche à noite e apenas volta a se alimentar no almoço do dia seguinte, 16 ou 18 horas depois. As células do seu corpo irão estocar a maior parte dos carboidratos ingeridos, transformando-os em gordura corporal e, ainda assim, você continuará mal nutrido e faminto.

 Resumindo:

Carboidratos: Consuma com moderação

Contudo, não se vive sem carboidratos, que são o combustível do corpo e da mente. Cabe-nos, porém, consumi-los com moderação e racionalidade, procurando observar o seguinte:
  1. Elimine refrigerantes, que são saturados de açúcar e não oferecem nenhum nutriente; 
  2. Elimine ou evite açúcar adicionado aos alimentos, especialmente a Sacarose (da cana de açúcar). Dê preferência aos adoçantes low-carb (baixa caloria), sejam à base de Ciclamato, Aspartame ou Stevia, porém, moderadamente;
  3. Fuja dos derivados de cereais europeus (trigo, soja, aveia, cevada, etc.) que, além do alto teor de carboidratos, são ricos em glúten;
  4. Coma frutas, legumes e verduras que são carboidratos de absorção rápida, que engordam menos, além de serem ricos em vitaminas e minerais essenciais. Ressalte-se que algumas frutas possuem maior teor proporcional de carboidratos, por isso, ao invés do suco, procure comê-la com bagaço e casca, pois isso reduz a proporção de carboidratos ingeridos.
  5. Prefira pães e biscoitos e massas derivados de Milho ou Mandioca (de absorção mais rápida - razão pela qual engordam menos- e não contém Glúten)  e, acrescidos de proteína (ovos, leite, manteiga...).

Prefira as Proteínas

São conhecidos mais de 20 tipos de proteína! Porém, as mais importantes para o corpo humanos têm as seguintes fontes:
  • Ovos,
  • Leite e derivados, especialmente queijos,
  • Carnes (sejam vermelhas ou brancas, pouco importa),
  • Alimentos ricos em gordura animal, proveniente das carnes, ovos, leite. etc,
  • Gelatina (ou colágeno) e
  • Leguminosas (feijão, lentilha, soja, grão de bico, etc...)

Queijo: O melhor alimento

O queijo é constituído de puro leite, que é o alimento mais completo que existe, adicionado de enzimas e bactérias benéficas ao organismo humano. Ou seja, queijo é leite concentrado, geralmente com o teor de lactose reduzido! Cada pequena fatia de 100 gr de queijo equivale, em média, a 1 litro de leite. Portanto, o queijo contém altíssimo teor de proteínas de alta qualidade, incluindo todos os dez aminoácidos essenciais ao metabolismo humano, além de praticamente todos os demais nutrientes necessários em abundância (minerais, especialmente o Cálcio e fósforo).

Além de toda essa riqueza nutricional, um estudo publicado pelo US National Library of Medicine - Institute of Health  mostrou que a alta concentração de Cálcio contida no queijo reduz a absorção de gorduras e triglicerídeos em proporções entre 20% e 40%, evitando o ganho de peso (Veja AQUI). 

Esta seria a razão pela qual os franceses se constituem na população proporcionalmente mais magra do mundo ocidental, mesmo sendo os mais dedicados à boa mesa e à cultura gastronômica, sem nenhuma restrição às gorduras e consumindo manteiga e queijos em proporções seis vezes maior do que no Brasil (30 Kg Anual/pessoa contra 5 Kg). É o chamado paradoxo francês.
* Marcio Almeida é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, pesquisador de Nutrologia e Nutrição Esportiva  desde 1994, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Direito Administrativo Disciplinar, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, Meio-Maratonista, M∴M
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Veja também:
1) Quatro Décadas de Orientação Nutricional Errada 
2) Comer bem sem engordar
3) Dieta Low-Carb - Academia Americana de Nutrição
4) A Farsa de Intolerância à Lactose
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Leia mais AQUI.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Crânios Alongados.

Esqueletos de crânios alongados vêm sendo encontrados pelo mundo ao longo de séculos. Há casos no Peru, na Bolívia, na China, na Índia e África, inclusive no Egito, onde um dos mais famosos é o próprio Faraó Akhenaton.
Além de ter o crânio alongado, como todos os demais casos, a história de Akhenaton registra, curiosamente, que ele teria descido dos céus em uma carruagem que soltava fogo, com a missão de governar o Egito!
Estudos indicam que esses seres andaram pelo planeta justamente numa época em que maioria das construções megalíticas misteriosas apareceram, incluindo as grande pirâmides.
Entretanto, o assunto não tem despertado muito interesse da opinião pública porque, assim como todo mistério não explicado pela ciência ou não dominado pelos governos, as informações vêm são manipuladas, especialmente por parte da arqueologia ortodoxa, segundo a qual essas cabeças alongadas seriam resultado de intervenções cirúrgicas ou deformações forçadas, realizadas por pajés e curandeiros tribais da época. Às vezes alegam que faziam isso para curar doenças, outras vezes dizem ser por razões estéticas e ritualísticas ou, ainda, como forma de ascensão na escala social da tribo.
Porém, conforme veremos, essa tese é ridícula! Sobretudo porque alguns desses crânios datam de 17.000 anos, portanto antes mesmo dos primórdios da idade da pedra. Ora, como eles poderia realizar cirurgias tão complexas usando pedaços de pedras toscos, se nem mesmos os médicos atuais usando raio LASER e tantas outras tecnologias conseguem fazer?
Desta forma, por meio da manipulação tendenciosa dessas informações, a fim de defender suas teorias, ainda que absurdas, conseguem desqualificar tais fenômenos perante a opinião pública, fazendo com que o assunto torne-se banal e não desperte interesse.
Porém, os únicos fatos concretos usados por esses arqueólogos para sustentar suas teorias, são muito polêmicos e controversos. Vejam.


  1. Trepanação: cirurgias cranianas que consistiam em meras perfurações realizadas com pedras cortantes e pedaços de madeira, quais quais poderiam, de fato, provocar algum crescimento da caixa craniana devido a inflamações, geralmente seguidas de morte. Mas não produziam alongamentos simétricos, como se verifica nesses casos misteriosos.
  2. Lipomo: pratica ancestral de algumas tribos africanas que consista em amarrar da cabeça da criança recém nascida, mantendo-a sob forte pressão durante o crescimento. Porém, em quase todos os casos essas vítimas faleciam ainda bebês ou tornavam-se adultos inválidos. Em alguns casos que, por algum motivo, o processo falhava, a vítima sobrevivia. Porém, o formato final do crânio não se parecia com a configuração supostamente "não humana". Nesses casos, para compensar a deformação insatisfatória, eles faziam alegorias com cabelo humano que eram fixados no couro cabeludo, conforme se verifica na imagem.
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Marcio Almeida é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Informática, Especialista em Direito Administrativo Disciplinar, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, Diplomado da Escola Superior de Guerra, M∴M∴, Escritor, Músico Amador, Meio-Maratonista, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A topologia dos engarrafamentos de trânsito.


         EM ÔNIBUS:
  • Cada ônibus transporta confortavelmente e com segurança, no mínimo, 72 passageiros.
  • Este veículo trafegando por uma via de velocidade média de 50 km/h requer 24 metros lineares de pista (10 metros do próprio ônibus mais 14 metros de distância entre veículos).

        EM AUTOMÓVEIS:
  • Esses mesmos 72 passageiros ocupariam cerca de 60 veículos particulares.
  • Cada um desses veículos necessitam de 16,7 metros de pista para trafegarem a 50 km/h (2,7 metros do próprio carro mais 14 metros de distância entre veículos), o que totalizaria um quilômetro, ou seja, 1.000 metros lineares de pista ocupada.
CONCLUSÃO:
De ônibus o índice de ocupação das vias urbanas de tráfego seria 42 vezes menor!
Assim, os incríveis 100 km de engarrafamento registrados freqüentemente em São Paulo se reduziriam a meros 2,3 km que, considerando-se o efeito fluidez (carro que já passou não provoca retenção), certamente seria zero.






Veja também:Faixas Exclusivas de ônibus: A Segregação Burra.

Protestos de rua: Ontem e hoje.

PROTESTOS DE RUA NO MEU TEMPO ERA ASSIM:
E foi assim que
1)   Conquistamos a democracia com eleições diretas para todos os níveis (Diretas Já);
2)   Depusemos um presidente corrupto (Fora Collor).
Tudo isso sem derramar uma única gota de sangue nas ruas e sem que fosse disparado um único tiro, nem de bala de borracha.



E vejam quanta diferença entre o antes e o depois dos governos petistas:
Em 1989, no movimento Diretas Já:
1)   Nós não íamos para as ruas em troca de R$150,00, transporte e "quentinha" (marmita) pagas por partidos ditos de esquerda trabalhista.
Pelo contrário, nós matávamos aula e pegávamos lotação rumo à praça da liberdade, com nossos próprios trocados que ainda restavam no bolso.
2)   Nós não fazíamos parte de bandos mascarados, que saíam misturados com policiais do sistema disfarçados, quebrando vidraças, depredando e saqueando lojas, nem tampouco matando jornalistas em serviço.
Pelo contrário, éramos adolescentes e estudantes, misturados a mães de família que empurravam seus carrinhos de bebês.
3)   Nós não estávamos mendigando R$0,20 centavos na passagem de ônibus.
Pelo contrário, estávamos exigindo o direito de escolher nossos governantes pelo voto direto. E deu certo! Hoje temos a democracia mais moderna do mundo!
4)   Os líderes de então, ex presos políticos e ex torturados pelo sistema (como Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e Mário Covas), não estavam na cadeia cumprindo pena por corrupção e por roubarem o erário público!
Pelo contrário, estavam nas ruas de mãos dadas com jovens, artistas e famílias inteiras, alertando os políticos para que ouvissem a “voz rouca das ruas”.
  
Em 1991, no movimento “Fora Collor”:
1)   Nós não destituímos o presidente por ter se associado a bilionários corruptos de fachada, tipo Eike Batista, para dilapidarem e se apropriarem do sistema energético e de produção petrolífera do País, nem tampouco por ter filhos que tivesse se apropriado de bilhões do BNDES para comprar “Fribois” ou Companhias telefônicas multinacionais.
Pelo contrário, o presidente deposto havia apenas permitido que sua esposa recebesse de presente de uma empresa privada um veículo “Belina”, o que foi suficiente para caracterizar improbidade e corrupção passiva.
Então eu pergunto: O que aconteceu com essa geração que está aí?

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Apollo11: Gafes e farsas

Uma produção da National Geografic, em parceria com a NASA, tenta mostrar a missão Apollo 11 sob uma ótica eminentemente sensacionalista, recheada de cenas de heroísmo, mas que, no final das contas, acaba revelando gafes absurdas que servem muito mais para aumentar as suspeitas de que aquela suposta viagem à lua não passou de uma farsa. Vejam, por exemplo:


1) Segundo o documentário, nos minutos finais do lançamento da Apolo 11 descobriu-se que o foguete saturno-5, que lançaria a nave em direção à lua, apresentava um grande vazamento de combustível (Hidrogênio líquido, altamente explosivo). Contudo, surpreendentemente (ou irresponsavelmente?), mesmo assim prosseguiram com os procedimentos de lançamento, depois que alguns heróicos mecânico, portando chaves inglesas, estancaram o vazamento nos últimos segundos! Para agravar esse absurdo, revelam que um suposto plano de fuga para casos de acidente era uma simples mentira contada aos astronautas. Mas, convenhamos: Em um projeto daquela envergadura, com todo o planeta acompanhando em tempo real, seria impensável admitir tamanho grau de improviso e de irresponsabilidade.

2) Segundo o mesmo documentário, no momento do pouso na lua o computador de bordo apresentou uma pane e ninguém, nem os astronautas nem os técnicos de apoio em Huston, sabia o que significava a mensagem de erro e, tampouco, o que fazer diante do problema. Além disso, revelam que o combustível do módulo lunar era insuficiente para pousar (isso mesmo! não teriam abastecido o tanque com combustível suficiente!). Entretanto, mesmo assim, o piloto teria feito manobras heróicas, desviando de obstáculos e rochas e encontrando um lugar seguro para pousar. Só que eles se esquecem de que o único jato que supostamente deveria reduzir a velocidade de pouso na lua não permitia navegação e tampouco estabilidade para realizar vôos horizontais! Alegam ainda que, após o pouso, restaram apenas 15 segundos de combustível, como esse tempo fosse suficiente para a decolagem de volta! Simplesmente absurdo!
E mais, quando os astronautas tentaram abrir a escotilha para desembarcar do módulo lunar, a mesma emperrou e eles tiveram que amassá-la com as próprias mãos para abrir. Ora, que escotilha é essa? Frágil o suficiente para ser amassada com as mãos e suficientemente resistente para suportar a absurda diferença de pressão  entre o vácuo da lua e o ambiente interno do módulo? E, se essa escotilha foi amassada, como será que a mesma foi fechada depois, para a decolagem?

3) O senhor Aldrin tem a ousadia de dizer que o motor de propulsão do módulo lunar era um motor a explosão (os mesmos usados em automóveis comuns)! No entanto, ele se esqueceu de que este tipo de motor só funciona em ambiente sob pressão atmosférica, na presença de oxigênio, que não existe na lua.

A propósito de aumentar o sensacionalismo, ele ainda conta que este motor era exatamente o mesmo que durante os preparativos da viagem havia sido submetido a 6 (seis) testes de simulação, tendo falhado em 3 (três) destes testes! Vejam quanto absurdo! Primeiro, nenhum projeto que use conceitos mínimos de engenharia empregaria o mesmo protótipo de testes na missão definitiva! Muito menos um protótipo com o gravíssimo índice de falhas de 50%! Pelo contrário, tal performance qualificaria qualquer dispositivo como impróprio, defeituoso, descartável, segundo quaisquer normas de Engenharia! E, uma vez que o motor já estava desgastado pelos testes, seria impensável usá-lo na missão definitiva, mesmo que o projeto não envolvesse riscos à segurança de pessoas, muito menos numa missão de 40 bilhões de dólares, que colocava à prova a honra e a credibilidade tecnológica da nação mais desenvolvida do planeta, numa suposta missão de levar o homem à lua e trazê-lo de volta, em segurança! Isso seria absolutamente estúpido e, portanto, seria ridículo acreditar que tal projeto existiu dessa forma!

Depois de tudo, ainda dizem que o interruptor de ignição do motor teria se quebrado. Porém, o senhor Aldrin alega que simplesmente pegou uma caneta esferográfica que levava no bolso e a encaixou no dispositivo, consertando o interruptor do motor. Isso mesmo! Ele diz que levavam uma caneta esferográfica no bolso do traje espacial! Só que, mais uma vez, ele se esquece de que, com as luvas daquele traje era impossível manipular uma caneta. E para quê levar uma esferográfica, se elas não funcionam no vácuo?

Veja também:
1) O Homem na Lua: Uma história inconsistente
2) Vídeo de uma das tomadas feitas durante a produção cenográfica da farsa (veja o vide e compare com a filmagem original, como se trata do mesmo cenário): A Farsa do Homem na Lua

* Marcio Almeida é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Direito Administrativo Disciplinar, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Meio-Maratonista, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, MM