domingo, 15 de janeiro de 2012

A origem da fortuna de Eike Batista.


As políticas de energia (petróleo e hidrelétricas), mineração, assim como as exportações controladas pelo governo brasileiro e as obras de infraestrutura relacionadas a essas atividades são um filão que lida com bilhões de dólares a cada mês e é exatamente onde apareceu misteriosamente, de uma hora para outra, o poderoso super milionário Eike Batista.
Por coincidência é também onde se concentram os negócios escusos que vêm sendo denunciados pela imprensa desde os primeiros anos dos governos petistas.
O PT, por meio de Lula e com a atuação da "Presidenta" fantoche, escolhe muito bem os seus laranjas e testas de ferro, mas nenhum se compara a Eike Batista, o maior de todos. A sua história de apropriação do Erário vem de longe. Aliás, ele nasceu nesse meio.
Há pelo menos 60 anos, sempre se ajeitando nos bastidores dos sucessivos governos, a figura do seu pai Eliezer Batista, seguido por ele próprio, Eike Batista, vêm mantendo papel de destaque.
Em consequência disso, esses grupos vêem dilapidando as finanças do país, da mesma forma como os Sarney's fizeram (e continuam fazendo) com o estado do Maranhão, que hoje é o mais miserável, comparável apenas a países esquecidos dos confins da África e da Ásia.
Veja a seguir alguns fatos revelando a verdadeira origem da fortuna de Eike Batista! Tais fatos, por razões óbvias, nunca são noticiados pela Rede Globo e, portanto, são ignorados pela esmagadora maioria da população brasileira!
O senhor Eike Batista, de fato, nunca produziu um alfinete sequer como fruto do seu trabalho! Tampouco contribuiu com qualquer ideia ou atitude própria para nenhuma ação produtiva. A sua fortuna começou a ser usurpada dos cofres públicos por meio da trajetória política suspeita de seu pai, Eliezer Batista, conforme veremos abaixo. Entretanto, os desvios e roubos realizados pelo trio Eike-Lula-Dilma fazem as imensas fortunas usurpadas pelo velho Eliezer se equipararem a trocados de crianças.
Entre 1961 e 1964, no Governo João Goulart, quando o Japão estava disposto a qualquer coisa para adquirir minério de ferro brasileiro, o senhor Eliezer Batista era Ministro das Minas e Energia e sócio do então Ministro da Fazenda, senhor Santiago Dantas.
Em condições privilegiadas e com plena liberdade de negociação, esse senhor fechou todos os contratos que conseguiu, vendendo nosso minério a preço de banana e embolsando bilhões, tanto em propinas nas negociatas desses contratos quanto em dinheiro público para "capitanear", através de seus laranjas, a construção de vários portos, como o Porto de Tubarão, ferrovias, como a Vitória-Minas, além de dezenas de outros empreendimentos gigantescos destinados a viabilizar a exportação desse minério, além de outros minerais nobres que se seguiram.
Por meio dos contatos provenientes do poder de que ostentava e da fortuna bilionária que passou a dispor, o senhor Eliezer veio a assumir a Presidência da Cia Vale do Rio Doce e, em seguida, assumindo o controle do Conselho Nacional de Minas e Energia, assim como a presidência da Comissão de Exportação de Materiais Estratégicos. Ou seja, em termos de política de exportação, minério, petróleo e assuntos correlatos, ele possuía poder total e praticamente irrestrito. Entretanto, jamais se explicou como e porque tanto poder foi mantido nas mãos de um mesmo homem, ao longo de tanto tempo, conforme veremos a seguir!
Após o golpe militar, não se sabe por que cargas d'água, o ditador Castello Branco restituiu-lhe o poder, entregando-lhe a presidência da CAEMI, uma mineradora privada que passaria a influenciar a política de minas e energia do país. Em seguida, entre 1964 e 1968, presentearam-lhe com os cargos de diretor-presidente da Minerações Brasileiras Reunidas S.A, no Rio de Janeiro - resultado da fusão da CAEMI com a Bethlehem Steel - e, logo em seguida, o de vice-presidente da Itabira International Company, em Nova Iorque. Ainda em 1968, assumiu a diretoria da Itabira Eisenerz GmbH, em Düsseldorf, Alemanha Ocidental, posto no qual permaneceu até 1974.
Logo em seguida, quando a participação societária do estado brasileiro foi suficiente para constituir a Rio Doce Internacional S.A., subsidiária da Vale em Bruxelas, quem foi o agraciado com a presidência dessa "galinha dos ovos de ouro"? O sortudo (??) Eliezer Batista!!!
Não ficou por aí: Em 1979 o presidente general João Figueiredo o nomeou ainda para presidente da Companhia Vale do Rio Doce, cargo que exerceu até 1986. Após este mandato, quando supostamente teria viabilizado todas as condições para fazer da Rio Doce Internacional um grande filão de negócios, retornou à presidência da mesma.
A partir dessa trajetória, a fortuna lhe chegava a rodo! Lhe foi atribuído o Projeto Grande Carajás, que passou a explorar as riquezas da província mineral dos Carajás - abrangendo uma área de 900.000 km², cortada pelos rios Xingu, Tocantins e Araguaia, e engloba terras do sudoeste do Pará, norte de Tocantins e oeste do Maranhão.
Entretanto, a partir dessa fase, o seu filho, Eike Batista, devidamente preparado para isso, era quem assumia a frente das várias empresas constituídas como resultado dessa suspeitíssima trajetória do pai, sobretudo naqueles empreendimentos que se tornavam consolidados e respeitados perante a opinião pública, dos quais a grande parte da população jamais suspeita de terem sido beneficiados com dinheiro público ou serem frutos de negociatas.
Diante disso tido, fica óbvio que a privatização do petróleo do Pré Sal, o aparelhamento da Petrobrás, colocando ali os velhos conhecidos da corrupção petista, assim como se aparelhou todo o estado brasileiro para manipular e fraudar contratos bilionários, é a continuação e o aperfeiçoamento de fraudes que Vêm sendo cometidas há muitos anos.
Porém, com o apoio da especialização delituosa de Lula e seus comparsas e operadores, com Zé Dirceu, Genoíno e Guido Mantega, esses desvios assumiram valores jamais imaginados, sendo destinados, não só ao enriquecimento dessa turma, mas também para comprar o Congresso Nacional e o poder judiciário, para manter a CUT, o MST, os exércitos de militantes encabrestados do PT, etc, etc...

...

Marcio Almeida é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Informática, Especialista em Direito Administrativo Disciplinar, ex Diretor de Auditoria Legislativa e ex Presidente de Processos Disciplinares na Administração Federal Brasileira, Diplomado da Escola Superior de Guerra, M∴M∴, Escritor, Músico Amador, Meio-Maratonista, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia.