quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Márcio Almeida wants to keep up with you on Twitter

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O Processo ICS - As origens


Eu nunca fui processado nem condenado por desvio de dinheiro de qualquer natureza. Pelo contrário, eu fui processado porque paguei. Não porque recebi. 

Isso aconteceu porque, segundo o Ministério Público, uma moça que foi contratada para trabalhar na minha empresa de consultoria teria repassado dinheiro do seu próprio salário para um suposto esquema de desvio de dinheiro do ICS. Porém, sem nunca ter suspeitado disso, acabei sendo incluído no processo. Eu explico os fatos em poucas palavras, a seguir.  


A Empresa de Consultoria - A sociedade

Em 2000 eu fui procurado pelo então presidente do ICS, Ronan Batista, me pedindo orientações que pudessem ajudá-lo na organização da estrutura administrativa daquele Instituto.

Fui procurado porque sou um Administrador com Especialização no assunto e com formação a nível de Mestrado pela Escola Nacional de Administração Pública, além de contar, à época, com cerca de 16 anos de experiência no ramo na Administração Pública Federal. Assim, me prontifiquei a ajudá-los.

Inicialmente, por meio de várias reuniões fora do meu horário de expediente, passei-lhe algumas orientações. Mas isso não foi suficiente, pois eles não dispunham de pessoas especializadas para realizar as ações necessárias. Por isso, resolvi constituir uma firma de consultoria para atuar na solução desses problemas.

Como a legislação da época não permitia a constituição de firma individual, eu convidei o Cássio para ser meu sócio. Na ocasião ele se entusiasmou muito e tomou todas as providências necessárias para se tornar meu sócio, Providenciou uma série de documentos pessoais e, por vontade e empenho próprios, compareceu ao cartório no dia da assinatura do contrato, conforme mostra a imagem, reconhecida em cartório, AQUI.


O trabalho e a ação dissimulada da gerente 

Eu trabalhei muito, desde então. Virei noites e finais de semana sucessivos, aproveitando o único tempo que me restava, fora do meu expediente no Serviço Público Federal.

Reiteradas vezes, procurei o Cássio para me ajudar e, assim, conseguir algum dinheiro extra. Mas ele nunca se dispôs.

Assim, por vários períodos compreendidos entre 2000 e 2005, eu prestei serviço para o ICS. Cheguei a colocar equipes com mais de 60 pessoas dentro do Instituto, sob minha coordenação e de Gerentes que eu contratava para isso.

Em 2004 eu necessitei contratar um novo gerente para acompanhar equipes dentro do ICS. Mais uma vez o Cássio não se dispôs. E, a pedido do Ronan Batista, eu contratei a sua sobrinha Ítala Patrícia, conhecida como Paty.

Embora essa moça tenha atuado de forma pouco efetiva, fui persuadido a mantê-la até 2005, pagando bem mais do que ela merecia.

Entretanto, em 2006, quando estourou a denúncia do Ministério Público contra o ICS, eu descobri que a senhora Ítala repassava dinheiro diretamente para as contas de Dirlene Fiel, Kelly Cristina, Rony Souza, filhos do Ronan Batista, usando uma empresa de sua propriedade, chamada KLY - Comunicação. 
Veja os detalhes na própria denúncia, AQUI: Como Ítala destinava sua Remuneração.

Diante disso, erroneamente, o Ministério Público me envolveu no processo.
Ressalte-se que o faturamento da minha empresa (a Gerencial Consultoria) sempre foi por meio de Contratos e por serviços realizados, conforme consta nos próprios autos do processo, onde não há uma única prova sequer de recebimento de dinheiro ilícito.

Portanto, como dito acima, eu fui envolvido por ter pago, não por te recebido dinheiro algum. Para comprovar isso, mantenho meus extratos bancários de 2001 até 2006 publicados na internet, à disposição da justiça e de quem quer que seja e sempre desafiei a imprensa a identificar algum pagamento ilícito recebido por mim.


O envolvimento do Cássio no Processo

Ao contrário do que se fala, o Cássio não foi envolvido nesse processo por ser meu sócio na empresa Gerencial. No dia 18/10/2006, a imprensa publicou denúncia contra o Cássio, alegando que ele participava de uma empresa chamada "Caetano e Almeida", da qual eram sócios também o Ronan Batista e o Ronan Almeida. Até então eu nem sabia da existência dessa empresa.  Até então, nada havia sido denunciado contra a empresa Gerencial.

Segundo a reportagem, o suposto cruzamento de dados bancários indicavam o Cássio como participante do esquema. Veja essa reportagem, assinada pelo Jornalista Eduardo Militão: Denúncia Pública.

Reitere-se: A minha empresa, a Gerencial, até então não havia sequer sido denunciada por nada. Apenas dois dias, em 20/10/2006, a Gerencial veio a ser alvo de denúncia noticiada pela imprensa. Contudo, uma vez que eu não tinha o que temer, pois não havia cometido qualquer irregularidade, convoquei a imprensa para uma entrevista, na qual esclareci tudo o que devia, sem sofisma. Veja a entrevista AQUI: Entrevista Correio Braziliense 21OUT2006


A decisão do Cássio de continuar na sociedade

Em 2004, como o Cássio nunca havia atuado na Gerencial, eu cogitei retirar o nome dele da empresa e incluir minhas filhas, que eventualmente me ajudavam. Mas ele não aceitou sair da empresa, alegando que pretendia atuar futuramente.

Como forma de contornar isso, em Junho/2004 eu constituí outra empresa, a MCA Consultoria, em sociedade com minhas filhas, com a qual eu pretendia abrir novos contratos de consultoria. Portanto, eu quis retirá-lo da empresa, mas ele não quis sair.


Lealdade

A despeito de todo o trauma causado por esse processo, em 2012, eu procurei o Cássio e o orientei a se precaver. Ele não se manifestou. Algum tempo depois, um advogado amigo meu, me alertou que ele poderia ser preso a qualquer. Procurei-o de novo e, diante da alegação de absoluta falta de recursos para constituir seu próprio advogado para defendê-lo, eu procurei vários irmãos para ajudar. Todos recusaram. Diante disso, em 2013, eu consegui algum recurso próprio, somado à colaboração de alguns sobrinhos e do próprio Ronan Batista e pagamos os honorários para que o advogado o incluísse o Cássio na defesa.


Solidariedade

Dentre as muitas pessoas que acolhi com muito carinho em minha casa, o Cássio destaca-se por dois motivos: primeiro porque eu o tratei como um filho ao longo dos quase 9 anos que ele morou comigo. Nunca deixei que ele tivesse nenhuma preocupação, muito menos qualquer incômodo doméstico, para que cuidasse de seus próprios interesses.

Também nunca aceitei dele um único centavo para despesas da casa. Ao invés de me repassar dinheiro para contribuir em casa, eu o estimulei a usar esse recurso excedente para ajudar a Lea no Carmo. 


Eu sempre vivi do que ganhei com meu trabalho

Não sei se seria necessário reiterar, pois isso é público e notório, mas eu tenho uma vasta formação, conseguida unicamente por meus próprios meios. Nunca esperei e nunca tive patrocínio para meus estudos e, a partir dos meus 17 anos, fui o ÚNICO responsável pelo meu sustento e minha moradia, assim como dos meus filhos, sem nunca ter tido ajuda de terceiros.

Para conseguir o que consegui, lutei muito e nunca esperei dos outros. Fiz dois cursos de Engenharia (Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial), além de um curso de Administração de Empresas e mais cerca de 8 (oito) cursos de Pós -Graduação, dentre os quais, um em nível de Mestrado Profissionalizante.

Depois de 14 anos trabalhando na indústria, fui aprovado num concurso público federal, concorrendo com 780 candidatos por vaga e esse emprego me proporcionou uma renda média entre 8.000 e 10.000 Dólares mensais, ao longo de 19 anos. Portanto, brutos, eu teria acumulada uns três milhões de Dólares, como fruto do meu trabalho. Mas, com a minha renda, eu vivi, desfrutei do que pude, criei meus filhos nas melhores escolas e, ainda, ajudei muitas pessoas. Sobretudo familiares - entre irmãos, sobrinhos e primos, já moraram em minha casa 14 pessoas.

Por isso, é leviano especular que eu já tenha tido conduta delituosas para me sustentar. Sobretudo por dois motivos: primeiro porque a minha profissão na Administração Pública Federal, ao longo de pelo menos 12 anos, foi combatendo a corrupção de maneira ferrenha, mesmo tendo sido prejudicado e perseguido politicamente por isso (Veja Aqui). Depois, porque o meu padrão de vida é absolutamente restrito ao meu nível de renda. Sempre preservei o estilo de vida simples que aprendi na roça, onde nasci e cresci.

* Marcio Almeida é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Informática, Especialista em Direito Administrativo Disciplinar, ex Diretor de Auditoria de Recursos Humanos do Governo Federal, Ex Presidente de Processos Administrativos da Agência Nacional de Aviação Civil, Coordenador Geral de Modernização e Tecnologia nos Ministérios da Justiça e do Trabalho e Emprego, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Meio-Maratonista, MM

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Pedro Paulo de Almeida: Agradecimentos pelas mensagens de pesar.

Registramos aqui nossos agradecimentos aos amigos que se manifestaram, bem como àqueles que, mesmo à distância, dedicaram suas energias positivas à família, por ocasião do falecimento de nosso irmão Pedro Paulo de Almeida.
Lamentavelmente temos que passar por essas provações que, mesmo sendo parte dos desígnios de Deus, não sabemos aceitá-las prontamente.
Contudo (e felizmente) o criador reserva meios para nos confortar. O abalo que tanto nos fragilizou diante da perda do Pedro, também serviu para nos estimular à reflexão e recapitular a vida exemplar que ele protagonizou. Isso nos faz reconhecer, mais uma vez, o quanto ele foi importante e como foi especial! Não só pelo aspecto mais conhecido dos amigos, que era o talento musical excepcional com que brindou a tantos, por tanto anos, com a sua voz extraordinariamente afinada e gostosa de se ouvir. Além disso, havia também um "Pedrinho do Quia" que sabia zelar dos tantos irmãos mais novos, dando a bronca sutil na hora certa e fazendo a brincadeira bem humorada quando devia. Qual dos irmãos mais novos ou sobrinhos nunca enfrentou a divertida ameaça de ter o pintinho jogado pras galinhas? :-)
Este Pedro, minhas lembranças de infância conhecem muito bem (na minha primeira foto ele me segurava)!...
Diz a doutrina que Deus não sobrecarrega ombros fracos! Essa é uma verdade que revela quanta competência o Pedro disfarçava no seu jeito recatado e comedido! Sem alarde e sem se deixar levar pelo desespero ele enfrentou a pior das provações que um ser humano pode enfrentar, que é a perda de um filho! Não apenas por uma vez, mas por quatro vezes, tendo que "devolver" a Deus, tão precocemente, seus pequenos Paulo, Georton, Lázaro e Pedro Filho! Seguramente são experiências que apenas os pais sabem o quanto dói! Por tudo isso e por outras duras barras pelas quais ele passou, especialmente com sua própria saúde ao longo dos últimos anos, creio que a sua redenção diante de Deus seja gloriosa, e isso nos consola bastante!...
Contudo, a sua história não ficará apenas nos feitos de sua própria vida, pois os seus princípio ainda serão modelo para muitos, nas pessoas de outros quatro caras excepcionais, verdadeiras sementes selecionadas, oferecidas ao mundo pela Dora e pelo Pedro - o Hudson, o Luciano, o Tomé Lagares e o Esequias Neto!...
Dois dias depois da partida do Pedro, passei na casa da família, em Patos, para mais um abraço antes de voltar a Brasília, e fiquei especialmente orgulhoso ao ver a postura deles em redor da mãe, reafirmando o compromisso com os ensinamentos e com o exemplo de dignidade e caráter do pai... Esse foi o seu maior legado...
Obrigado, meus sobrinhos! Contem sempre comigo! Amo e admiro muito vocês!
[Postado por Email]



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Márcio Almeida.˙.
Brasília - DF.